domingo, 13 de março de 2011

Impostos e ganância

Estava lendo uma matéria na Info online sobre a pirataria no Brasil. É, pirataria é crime. E abuso comercial também não deveria ser? Advogados, por favor, me informem ;)

O tema era até banal para a maioria: o preço dos jogos de computador e video-games. Mas, exise uma grande parcela da população brasileira que precisa disso. Uns para ter a única infância possível graças a sociedade atual, outros, já adultos, para se aliviarem do estresse do cotidiano.

Sem contar que a indústria de jogos eletrônicos já passou a cinematográfica em termos de valores arrecadados. Então, na verdade, trata-se de um assunto muito sério e de interesse de muitos.

Mas vamos ao assunto. Todos sabemos que no Brasil imperam leis arcaicas sobre tributos. Tão carcaicas que podemos taxá-las (hehe) de feudais, uma vez que em média quatro meses de salário por ano são gastos em impostos! Realmente parece filme de Robin Hood quando os homens do Sheriff de Nottingham saem para coletar os impostos e arrancam até as roupas de baixo dos pobres trabalhadores.

Pois bem. Jogos de computador no Brasil são considerados, pasmem, jogos de azar! Como se fossem Cassinos, Bingos, etc!

Ao ser importado sofrem pesadas taxas:

IPI: 30% de IPI
PIS/COFINS: 9,25%
ICMS entre 18% e 25% dependendo do estado.

Mas será mesmo que é apenas o imposto brasileiro que deixa tudo tão caro no Brasil? Penso que não. Penso que nossos empresários são verdadeiros vampiros sedentos por dinheiro e jogam toda a culpa no governo...

Vou dar um exemplo:

O jogo Final Fantasy XIII para PlayStation3 nos EUA por US$ 27,00 na Amazon.

Pelo câmbio de hoje (13/03/2011), segundo o site do UOL US$ 1.00 custa R$ 1,73. Ou seja, o mesmo jogo no Brasil (tirando impostos, o custo do frete e o lucro justo do importador) deveria ser R$ 46,71.

Calculando os impostos:

IPI R$ 14,01
PIS R$ 4,32
ICMS (18%) R$ 8,40

Totalizando impostos em R$ 26,73 o valor final seria (tirando ainda o custo do frete e o lucro justo do importador) R$ 73,44.

Então vamos aos preços praticados no Brasil. Fazendo uma pesquisa no Google, o menor preço encontrado em lojas reconhecidas foi de R$ 199,00, ou seja, 270% sobre o valor já com impostos! E o mais caro na Shoptime R$ 269,00 NA PROMOÇÃO (370% sobre o valor já com impostos)! Já que o preço é de ridículos R$ 339,00 (460% sobre o valor já com impostos)!!!

Existem inúmeros outros exemplos, como o próprio console que de US$ 299 chega a R$ 1.400,00, ou o carro Mini Cooper que lá custa US$ 25,000.00 e aqui R$ 125.000,00!

Se eu errei os cálculos, por favor me corrijam.

É isso.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Inveja (no bom sentido)

Depois de algum tempo me empolgo a escrever, se é que alguém lê :)

Um amigo de profissão mudou de empresa e me contou maravilhado como é tranquilo trabalhar na nova firma... Ele se mudou para uma empresa gaúcha onde não há salas de reunião. As decisões são tomadas em mesas espalhadas pelos andares ao lado de lanchonetes GRATUITAS para os funcionários... Isso é só um exemplo entre as várias coisas boas que a empresa oferece. Coisa boa tem que ser dita. Se não me engano trata-se da SAP. Temos que parabenizar iniciativas como essa.

E será que ela está gastando atoa e demais? Penso que não! Seus administradores enxergaram o que algumas (pouquíssimas empresas) enxergaram: "paparicar" os profissionais de TI só traz retorno positivo: mais vontade de trabalhar, mais empenho, menos saídas médicas, etc. É tão óbvio que não consigo entender como a imensa maioria das empresas ainda se preocupa com horários fixos, uso "inadequado" dos equipamentos e da internet, etc...

A qualidade dos produtos e serviços chegam a ficar em segundo plano, desde que os funcionários cheguem e saiam no horário, não mandem e-mails pessoais, não bloguem, não acessem o facebook e, em casos mais extremos, não conversem com o colega da mesa ao lado...

Enquanto boas empresas fornecem ping-pong, fliperama, vídeo games e o diábo a quatro para que os funcionários se desestressem e consequentemente produzam mais, as empresas normais fazem os "colaboradores" ou "associados" apenas cumprir horário e se matar para tentar cumprir prazos impossíveis (na maioria das vezes culpa dos gerentes e diretores e da irritante falta de organização).

Penso que TI é estado de arte. Um analista para projetar um sistema qualquer precisa estar inspirado. Um programador para escrever um bom código com baixo índice de retrabalho também tem que estar inspirado. O mesmo para DBAs e tudo mais que envolve TI. Pensar que o simples fato de alguém estar sentado em frente a sua mesa 8 horas por dia o fará produzir 8 horas por dia é burrice. TI não é tecelagem e não entendo porque os gerentes de empresas de TI tratam os funcionários como os tecelões do século XIX.

Sem desmerecer ninguém, mas o cansaço braçal se resolve com um bom banho e uma boa noite te sono. Cansaço mental pode levar anos de terapia :) Os míseros 30 dias de férias anuais não são suficiente pra ninguém desestressar. E olha que tem MUITA, mas MUITA empresa por aí que ainda reluta em liberar o funcionário para as férias, fazendo o pobre coitado assinar a papelada que garante que tirou as férias em troca de dinheiro na conta. Quem aceita vai pagar com a saúde mais tarde.

Outro dia meu sogro, que já é aposentado mas ainda está na ativa me disse: quero trabalhar até o dia que eu morrer. Eu retruquei: se for para trabalhar para outra pessoa quero trabalhar o mínimo possível. Se fosse pra mim mesmo não teria problema algum. O discurso é antigo, mas trabalhar sem o devido respeito e reconhecimento não dá.

Lembro do caso de um colega que foi demitido porque foi pego blogando durante o expediente. Profissional há anos, pai de família, competente, detentor de inúmeras regras de negócio. Nada disso vale por míseros 10 minutos de descanso para enfrentar mais clientes. E os gerentes questionaram se não deveria ser justa causa, afinal, ele fez MAL USO dos recursos da empresa... Peço OBRIGADO todos os dias aqueles que aboliram a fogueira... E PARABÉNS aos amigos de profissão que estão empregados em empresas de verdade.

É isso.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Roubaram o meu queijo!!!

Prática comum nas empresas de hoje em dia: valorizar aquele que sabe se vender melhor.

Até onde está errado ou certo eu não sei. Só sei que por vezes me sinto ou vejo outros sendo injustiçados.

Fazer as mesmass atividades que outra pessoa executa e receber menos salário ou gratificações é dolorido e invariavelmente gera desmotivação. Em alguns até inveja, mas não deveria ser assim.

Fico pensando o que levaria um diretor a concluir que deve proceder dessa forma com pessoas de igual conhecimento e atividades...

Deve ser bom ser sádico... Um dia vão concluir o mesmo que eu: empresas não precisam de diretores, assim como países não precisam de governo...

sábado, 27 de junho de 2009

Computação em Nuvem

Escrevo esse post para colocar pulgas atrás de orelhas de quem vier a ler essa mensagem.

Nos últimos anos ouvimos muito sobre a grande revolução chamada WEB 2.0. De novo não tem muita coisa, apenas um grande esforço para transformar as páginas WEB em algo mais dinâmico e menos estático. Na prática, tecnicamente falando, ainda é a boa e velha WEB de sempre com seus protocolos de sempre.

Mas não disso que quero falar. Tenho andado preocupado com a Computação em Nuvem. Termo utilizado quando utilizamos aplicativos (muito bem feitos por sinal) que armazenam os resultados na própria WEB. O maior e mais bem sucedido exemplo disso é o Google Docs (http://docs.google.com). Para quem não conhece trata-se de um clone do MSOffice só que na WEB, sem baixar, comprar nem instalar nada. É acessar e usar. Os arquivos ficam gravados nos servidores do Google.

O sucesso do advento da WEB 2.0 e da Computação em Nuvem é bem representado quando observamos os Netbooks (não confundir com Notebook). Pequenos e ultraportateis computadores cujo objetivo principal é acessar os serviços via WEB. Por isso dispensam processadores poderosos e HDs, trazendo apenas um Flash memory para armazenamento do sistema operacional e mais nada. Dessa forma temos quase a perfeição: equipamento barato, portátil, capaz de carregar qualquer escritório para qualquer lugar do mundo onde exista uma conexão com a internet.

Pois bem, entrando no foco do que considero o problema. Como podemos deixar todas as nossas informações mais importantes na mão de estranhos? No meu conceito é de extrema inocência pensar que os arquivos alí dispostos não serão vasculhados por ninguém, mesmo que de forma automática por softwares especialistas, seja lá para que objetivo for.

A moda de Redes Sociais (Orkut, Facebook, Twitter e outros) já acabaram com o que as pessoas mais deviam se preocupar: privacidade. Ah, mas eu configuro minha conta para que ninguém veja nada, só poucos amigos. Correto, mas a empresa onde está a sua conta sabe tudo sobre você!

Além de saber tudo sobre você, agora com a Computação em Nuvem, sabem também como você trabalha/estuda, quais são seus planos e objetivos. Isso é extremamente perigoso.

Nos anos 80 a Microsoft surgiu fazendo barulho no mundo da computação exatamente se fazendo de boazinha. Roubou os planos da Apple e da IBM, dominou o mercado e hoje é um misto de amor e ódio. Recentemente a Google chegou de mansinho, liberou uma série de aplicativos fantásticos de forma gratuita, está arranhando a supremacia da Microsoft e, por enquanto, é adorada...

Será que a história vai se repetir? Se sim, dessa vez a coisa vai ser pior, uma vez que além de você ter que usar tudo que ela oferece por simples falta de concorrência, ela já conhecerá você, seus hábitos, planos e objetivos melhor que você mesmo.

Pense nisso.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Oraganização e Prazos

Eis uma questão que vem me atormentando há anos: como gerenciar prazos com precisão.

Existem milhares de literaturas especializadas, dissertações, teses e institutos nacionais e internacionais que tentam organizar essa atividade, mas não há como fazer um prazo ser bem calculado e bem cumprido, salvo raríssimas exceções.

Mas por que isso ocorre?

Nós, técnicos, estamos sempre nos atualizando. Atualmente a "moda" é CMM, CMMI, PMI, PMBOK... E do que isso adianta se a gerência/diretoria chegam empurrando goela abaixo atividades que não estão planejadas e não estão nem aí para os prazos atuais nem com a padronização/organização?

Novamente, minha conclusão é que as empresas com administrações sem esse nível de consciência possuem o problema no nível de gerência e não no nível técnico. Mas, obviamente, é muito mais cômodo culpar o "chão de fábrica".

Entramos no problema da falta de respeito com os profissionais da área de TI, mas deixarei isso para outro post.

De qualquer forma, na minha opinião, não adianta nada os analistas de sistemas e engenheiros de software se especializar ao máximo no assunto de gerência de projetos e qualidade de software, se a gerência pouco se importa para isso visando apenas o lucro imediato fechando negócios com prazos impossíveis.

Essas atitudes tornam todo o trabalho dos analistas e engenheiros inútil. Um enorme descaso e desvalorização da nossa categoria.

O resultado? Irremediavelmente o CAOS, estresse, esforços heróicos para tentar fazer o prazo ser cumprido, baixa qualidade do produto, insatisfação dos funcionários e dos usuários, retrabalho e (óbvio) maior custo para o projeto.

Deixo no ar: o que pode ser feito para mudar a mentalidade dos administradores de projeto de TI, para que se possa focar mais na qualidade do projeto?

É isso.

terça-feira, 26 de maio de 2009

O pequeno poder.

É impressionante como um colega de trabalho, aparentemente gente boa, pode se transformar quando recebe algum "poder".

Outro dia um colega de trabalho novo na empresa precisou sair no horário de expediente para resolver um problema de transferência entre universidades.

O "chefe" (alçado para essa condição há pouco menos de um ano, com o apoio massivo de toda a equipe) não estava presente e como havia prazo para o novato resolver o problema, que ao meu ver é de grande prioridade, afinal trata-se de educação, eu o orientei a ir para a universidade buscar o documento porque a empresa possui abertura para isso, bastando apenas ficar um pouco depois do horário e cumprir as tarefas diárias.

Todos no setor quando se deparam com algum problema pessoal saem para resolvê-los e depois retornam. Nada demais. Jamais imaginaria que isso causaria problemas...

Pois bem. O "chefe'" quando chegou perguntou se o rapaz havia me falado algo sobre a saída e eu expliquei que eu o havia orientado a ir resolver o problema e disse o porque da decisão. Nada mais me foi dito, nada.

Mas, para minha surpresa, **dois dias** depois me deparo com o "chefe" conversando a sós com o rapaz que por sua vez estava com cara de coitado, mas não se defendeu.

Isso me irritou profundamente. Se alguém ali tinha que "receber bronca" era eu e não o novato! Mas eu me defenderia, o novato não. Como não era nada demais, ele usou o pequeno poder para bater no peio e arrotar alto para alguém mais fraco...

O "chefe" se esqueceu apenas que se ele tivesse chegado na hora, ele teria sido consultado sobre a saída e não eu, afinal o rapaz saiu haviam passado mais de uma hora do início do expediente e retornou hora e meia mais tarde. Mas deixemos isso pra lá...

Por que trago isso para esse blog? Para dar um alerta a possíveis chefes/gerentes que venham a ler o que escrevo, e dessa vez nada tem a ver com TI:

Se você não dá apoio aos seus comandados para se educar, volte a ser um técnico. Você não serve para gerenciar nada.

Aprenda a se controlar, pois se você mudar de comportamento após receber um cargo de gerência, certamente esse não é o local certo para você. Acabou a moda anos 60 de chefiar. Funcionários satisfeitos (em todos os sentidos) são muito mais produtivos e trazem mais lucros para as organizações.

Antes de aceitar um cargo de gerência, estude. Qualquer universidade hoje em dia possui uma pós que o auxiliará a gerenciar qualquer tipo de equipe, seja de TI, seja de chão de fábrica. Ou se preferir estude sozinho/em grupo. Procure uma boa bibliografia e aprenda. Mas jamais confunda conhecimento técnico com capacidade de gerir pessoas.

É isso.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Conhecimento válido é só o dos livros?

Hoje ouvi uma pérola enquanto conversava amigavelmente com uma pessoa próxima sobre o que seriam amostras válidas para uma pesquisa: "não discuto mais isso com você até que você leia os livros que estou lendo".

Bem... É... Vamos lá... (fôlego)...

Quer dizer que o conhecimento adquirido a partir da vivência de uma pessoa não vale nada? Não merece nem sequer ser ouvido??? Comparar opiniões de pessoas com conhecimentos adquiridos pela vivência com conhecimentos oferecidos por meios letrados está fora de questão?

De forma alguma quero desmerecer os autores de livros. Se eles os escreveram e principalmente se são utilizados para ensinar outras pessoas (creio que seja essa a principal utilidade de um livro acadêmico) é porque o autor deve saber o que está falando.

Mas não raro vemos casos em que novas teorias substituem ou complementam teorias anteriores, daí afirmo, sem medo algum de errar, que todo o conhecimento sobre determinado assunto deve ser considerado antes de se chegar a uma conclusão e, logo, você também não pode se fechar para novas teorias, mesmo quando já chegou a tal conclusão.

Sendo um pouco sarcástico, fico aqui imaginando como a humanidade conseguiu se formar antes dos livros serem criados... O que me faz pensar em outro exemplo: imaginem se ninguém tivesse dado ouvidos a um certo senhor chamado Sócrates que, sem escrever uma linha sequer, mudou a filosofia e fixou a pedra fundamental para todas as ciências atuais. Afinal, antes dele existiram os filósofos pré-socráticos, que deixaram suas obras em manuscritos...

Sinceramente me senti ofendido ao apenas dar uma opinião que deveria servir para ajudar a construir o trabalho da pessoa, mas isso é outro papo.

Afinal, isso aqui é um blog de informática e o que esse papo tem a ver com o tema? Simples, a informática, segundo o Wikipédia, é o conjunto das ciências de informação e o caso apresentado trata exatamente disso: informação e como repassá-la.

Nós do setor de TI seguidamente esquecemos que o alvo da nossa ciência é a informação e não os computadores e programas.

Focamos nosso trabalho não no levantamento de como as informações que o cliente possui precisam ser tratadas para virar um produto e normalmente nos fixamos em como fazer um sistema para que os processos sejam feitos usando o computador. Isso é errado, porque o produto final não estará agregando nada ao processo de criação do produto do cliente.

Contextualizando, o que seria dado, informação e conhecimento? Segundo o Wikipédia:

- Os dados referem-se a uma recolha de informações organizadas, normalmente o resultado da experiência ou observação de outras informações dentro de um sistema de computador, ou um conjunto de instalações. Os dados podem consistir em números, palavras ou imagens, as medições e observações de um conjunto de variáveis.

- A informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no sistema (pessoa, animal ou máquina) que a recebe.

- O conhecimento se dá quando usamos ou transformamos informações em algo palpável.

Então, como devemos tratar as informações e os conhecimentos antes de produzir um software para um cliente?

Devemos, obrigatoriamente, esquecer que conhecemos computadores e entender as informações que o cliente possui, como essas informações são processadas e como é gerado um conhecimento, que pode ser tanto o resultado de um processamento (contadores, advogados, engenheiros, etc) quanto um produto final manufaturado (uma fábrica, etc).

Entendendo os processos que transformam a informação em conhecimento teremos condições de aplicar nossa ciência muito mais eficientemente e sugerir mudanças nesse processo de transformação, agregando então eficácia (conseguir atingir um objetivo) e eficiência (atingir os objetivos com o mínimo de esforço) ao produto do cliente. Isso faz da TI uma ferramenta capaz de trazer a corporação o diferencial competitivo que tanto se necessita nos dias atuais.

Fazendo uma ligação entre o caso apresentado com a teoria do conhecimento, nós, profissionais de TI, jamais podemos, por exemplo, esquecer de ouvir atentamente os funcionários mais antigos de uma corporação no momento de prospectar um novo produto.

Normalmente nós lemos documentos que definem os padrões, ouvimos gerentes que nos dizem como a empresa funciona e tratamos esses profissionais, por ter idade avançada ou por "fazer a mesma coisa há anos", como problemas a superar, como barreiras, porque serão os mais difíceis de se adaptar.

Penso o contrário. Está neles toda a informação e o conhecimento necessário para se entender com clareza os processos da organização. Neles está a prática que não está nem nos documentos nem nos gerentes. Basta tratá-los com o respeito merecido, com certa psicologia e sempre valorizar ao máximo seus anos de experiência. Depois disso trazê-los para a nova realidade será muito mais fácil, mesmo que seja necessário dispensar mais tempo de treinamento no uso do computador e/ou software.

Para muitos isso é tão comum quanto respirar, mas para outros isso será uma quebra total de paradigma.

É isso.